Cerca de 700 médicos pernambucanos ocuparam a Avenida Agamenon Magalhães, no centro do Recife, na tarde desta quarta-feira (3) em mais uma mobilização, desta vez sincronizada com atos nacionais, por melhorias na área da saúde. A concentração da categoria começou por volta das 14h, na Praça do Derby.
Depois de deliberar os rumos do 2º ato público, os manifestantes partiram da praça por volta das 16h e seguiram pela faixa da Agamenon no sentido Recife-Olinda, retornando no Parque Amorim, de onde seguiram novamente para a Praça do Derby. Entre as reivindicações, a categoria reclama a isenção do Revalida para médicos estrangeiros, proposto pela presidente Dilma Rousseff em pronuncionamento nacional após a onda de mobilizações que se espalhou pelo Brasil.
Mesmo com chuva, os médicos seguiram em caminhada pela Agamenon Magalhães
Grupo colocou em pauta uma série de reivindicações
Depois de deliberar os rumos do 2º ato público, os manifestantes partiram da praça por volta das 16h e seguiram pela faixa da Agamenon no sentido Recife-Olinda, retornando no Parque Amorim, de onde seguiram novamente para a Praça do Derby. Entre as reivindicações, a categoria reclama a isenção do Revalida para médicos estrangeiros, proposto pela presidente Dilma Rousseff em pronuncionamento nacional após a onda de mobilizações que se espalhou pelo Brasil.
Os médicos começaram e terminaram a passeata na Praça do Derby, na Avenida Agamenon Magalhães
Com faixas e cartazes, os médicos também reivindicam melhores condições de trabalho, planos de cargos de carreira para profissionais da saúde e 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em investimentos na saúde.
MOVIMENTO - No dia 25 de junho, cerca de 500 médicos vinculados ao Sindicato de Médicos de Pernambuco (Simepe) resolveram se reunir na Praça do Derby, no mesmo bairro, para o 1º ato público da categoria no Estado. Depois de uma assembleia, o Simepe, com apoio do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) e da Associação médica de Pernambuco (AMPE), elaborou cinco deliberações a serem seguidas pela categoria. A primeira foi seguir em caminhada para a Praça do Derby após o término da assembleia, o que o grupo fez, em uma caminhada de quase duas horas, que também ocupou a Agamenon Magalhães.
A segunda decisão é que o sindicato pernambucano se alinhará à paralisação nacional. O assunto foi discutido em uma reunião com todos os presidentes de sindicatos médicos do Brasil e com representantes da Associação Brasileira de presidentes médicos. Depois do debate, o grupo decidiu pelo 2º ato público nesta quarta (3).
A terceira medida é a realização de assembleias permanentes com a categoria, com o intuito de discutir e acompanhar o processo da importação de médicos estrangeiros. A quarta deliberação é a produção de duas cartas abertas. A primeira foi endereçada à população e discorreu sobre os riscos de importar médicos estrangeiros sem a realização do Revalida. O primeiro documento incluiu também propostas elaboradas pelas entidades de médicos pernambucanos. A segunda carta foi entregue ao governo do Estado, prefeituras e Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). Até o momento, a categoria não recebeu nenhuma resposta do governo de Pernambuco.
A quinta e última deliberação decidida em assembleia é que os médicos devem repassar ao Simepe a situação das unidades de saúde onde trabalham através de imagens e vídeos, para que assim o Sindicato possa tomar as medidas cabíveis.
Fonte: NE 10