Violência no metrô após o classico

Confusão aconteceu na Estação Rodoviária (TIP). Outros problemas pontuais foram registrados, tanto na ida quanto na volta.



Se dentro de campo Náutico x Santa Cruz fizeram um jogo de muitos gols, fora dele algumas confusões pontuais serviram para lembrar ao cidadão recifense que, em dia de jogo de grande porte, a violência é praticamente certa. Apesar de os incidentes terem ocorrido em proporções bem menor do que as vivenciadas em alguns dos últimos clássicos entre Sport x Santa Cruz - mais especificamente nos dias 06/03 e 19/03 -, os torcedores de boa índole precisam dividir espaço com a selvageria.

De acordo com informações da assessoria de Comunicação da Companhia de Trens e Transporte Urbano (CBTU/Metrorec), ainda na ida para a Arena Pernambuco, por volta das 15h, um homem jogou uma pedra em torcedores e passageiros que seguiam para o clássico, na plataforma da estação Alto do Céu. Durante a volta, após mais um confronto entre torcidas, o vidro de um trem foi quebrado e a composição acabou sendo tirada de circulação.

Mas o problema mais grave acabou acontecendo na Estação Rodoviária (TIP). Quando o Santa Cruz marcou o quinto gol, através de Carlos Alberto, muitos torcedores do Náutico deixaram a Arena Pernambuco mais cedo. Um grupo armou uma emboscada para os tricolores e ficou à espera na Estação. Houve então uma chuva de pedras e um segurança do metrô, de nome não divulgado, foi atingido na cabeça. Ele foi transferido para um hospital na região central do Recife.

De acordo com o Coronel Paulo Cabral, do Comando do Policiamento da Capital, o saldo foi positivo. "Um cambista foi preso com entorpecente e houve confusão em uma estação do metrô. No mais, tudo tranquilo", assinalou.

ORGANIZADAS
Na última semana, o juiz Edvaldo Palmeira, da 5ª Vara da Fazenda Pública, expediu uma liminar impedindo o acesso das principais torcidas organizadas dos três grandes clubes do Recife a estádios da Capital. Antes do jogo, a reportagem da Folha de Pernambuco visitou a Estação Recife do metrô, ponto inicial do trajeto dos tricolores até a Arena. Nenhuma pessoa estava trajando roupas ou acessórios alusivos à torcida.

No entanto, advogados da Torcida Inferno Coral - Antônio Farias e Camila Diniz - acompanhavam o grupo para prestar qualquer suporte necessário. “Sempre há algumas pessoas infiltradas que podem promover tumultos, então estamos acompanhando. Ainda durante a semana, deveremos entrar com uma ação para derrubar este veto”, afirmou Farias.

Fonte: Folha PE

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