 |
| (Foto: Clemilson Campos/Reprodução TV) |
O primeiro programa eleitoral gratuito na TV de 2014 foi ao ar nesta terça-feira (19) trazendo homenagens ao ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB), vítima de trágico acidente aéreo na última quarta-feira (13), em Santos (SP). Coube ao senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e ao ex-presidente Lula (PT) fazer as reverências ao socialista. A presidente Dilma Rousseff (PT) não citou Campos.
Durante o programa do PT, o ex-presidente Lula disse ter pedido a Dilma um espaço para falar de Eduardo Campos. Ele classificou a relação entre eles como “afeto de pai e filho” e disse sentir dor imensa por sua perda. “Sua luta sempre foi e continuará sendo a nossa luta”, afirmou. E continuou: “Nunca, jamais, desistir do Brasil. É assim, Eduardo, que vamos guardar sua memória para sempre”.
Já Aécio Neves afirmou que essa campanha se inicia marcada “por sentimento de enorme tristeza após a tragédia que levou a vida do Eduardo e de seus companheiros”. Ele lembrou da amizade de 30 anos, iniciada na campanha pelas Diretas Já. “Eu acompanhando meu avô Tancredo Neves e Eduardo o seu, Miguel Arraes”.
O programa da coligação do socialista que abriu as exibições. Ele usou imagens e palavras de Eduardo Campos, com a música “Anunciação”, de Alceu Valença, de fundo. A provável nova cabeça de chapa, a ex-senadora Marina Silva, apareceu em imagens com abraços em Campos.
Programa – A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, destacou as obras de seu governo, grandes obras promovidas pelo Governo Federal e os programas sociais. Ela também criticou os “pessimistas”. Além disso, o programa passou a mensagem de que o primeiro mandato dela preparou o País para um novo ciclo. “Você plantou, você vai colher no segundo mandato”, diz.
Aécio, por sua vez, criticou o governo e prometeu fazer uma administração que gaste menos. “O problema não é o Brasil, mas a forma como ele é governado e quando o governo vira problema, tudo vira problema”, afirmou o candidato do PSDB. Para o tucano, o Brasil precisa de liderança.
Fonte: Blog da Folha