O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) protocolou na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedido de deslocamento de competência da Polícia Civil para a Federal, na tarde desta segunda-feira (27). O anúncio foi feito pelo psolista na tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
O motivo, segundo o parlamentar do PSOL, seria o impacto causado pelo ofício da delegada Gleide Ângelo, que cuida das investigações acerca da morte do empresário Paulo César de Barros Morato, no motel Tititi, na semana passada.
O líder da bancada de oposição na Alepe, Silvio Costa Filho (PRB), apoiou a iniciativa do colega e afirmou que Edilson tomou a atitude correta.
Governo
O deputado estadual Aluisio Lessa (PSB) foi um dos parlamentares que falou pelo Governo do Estado. Ele defendeu que não há necessidade de federalizar o caso, pois o caso já está federalizado, e que a oposição está “vendo chifre em cabeça de cavalo”.
O líder do Governo na Casa, Waldemar Borges (PSB), reforçou que a Polícia Federal já está no caso e que acompanha as investigações desde o primeiro momento – desde a ida da força-tarefa para o local, segundo Borges.
Segundo o líder do Governo, a delegada Gleide Ângelo está esclarecendo as informações em coletiva de imprensa da Secretaria de Defesa Social (SDS).
Lucas Ramos (PSB), por sua vez, afirmou que há uma desqualificação do trabalho da perícia e disse acreditar no trabalho deles.
Bancada de oposição
A bancada de oposição na Alepe deve se pronunciar, na tarde desta segunda-feira (27), sobre os últimos acontecimentos envolvendo a morte do investigado na Operação Turbulência, da Polícia Federal (PF), Paulo César de Barros Morato.
O colegiado quer um posicionamento sobre a documentação apresentada pela delegada Gleide Ângelo de um pedido de perícia papiloscópica no quarto do motel onde o corpo foi encontrado.
A bancada pode protocolar um pedido de informações na Secretaria de Defesa Social (SDS), que teria confirmado um exame no local. Após o pedido de informação, a ideia é enviar ofício para a Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF) e de Pernambuco (MPPE).
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