Apagão desliga semáforos, para metrô e BRT, suspende aulas e faz comércio fechar mais cedo

Muitos largam mais cedo no fim da tarde desta quarta


IMAGEM:FOLHA DE PERNAMBUCO


Universidades, escolas, comércio e o trânsito do Recife foram alterados por causa do apagão que atinge o Nordeste no fim da tarde desta quarta-feira.

Universidades como Católica, Federal e Federal Rural de Pernambuco suspenderam as aulas e várias escolas e estabelecimentos comerciais encerraram o expediente mais cedo.

Na área central do Recife, os sinais de trânsito estavam desligados no fim da tarde deste quarta-feira. Com o apagão, CTTU montou força-tarefa com todos os agentes e amarelinhos nos principais cruzamentos da cidade. Dos 657 semáforos do Recife, 451 possuem no-break. Muita gente caminhaou em meio a um trânsito caótico.

As estações do Metrô do Recife e as estações de BRT ficaram fechadas. No bairro do Derby, as paradas de ônibus estavam lotadas e muitas pessoas seguiam a pé. Por volta das 19h45, o Grande Recife Consórcio de Transporte, que opera o BRT, informou que a operação nas estações já estava normalizada, à exceção da estação Barreiras, no Corredor Leste/Oeste, em Camaragibe - o município continua sem energia elétrica.

O Metrô do Recife só voltou a operar por volta das 20h20, afetando o transporte de 140 mil passageiros nas 37 estações na RMR, que ficaram fechadas desde o início do apagão. No momento da queda de anergia, 17 trens estavam em circulação e pararam durante o percurso. Os passageiros foram retirados por funcionários da CBTU e encaminhados às plataformas mais próximas.

Devido ao fluxo intenso de veículos e os semáforos desligados, as paradas de ônibus estavam lotadas. A longa espera causou impaciência, levando passageiros a buscar condução em outros lugares. Cansados da demora no Terminal Integrado da Joana Bezerra, um grupo de oito pessoas foi a pé para a Praça do Derby, na esperança de encontrar transporte com menos dificuldade. “Estava horrível lá (no Terminal). Ninguém conseguia embarcar”, lamentou a cozinheira Rose dos Santos, 39. A empresária Daniele Enoque, 32, também seguia na caminhada. “A gente tem que vir se arriscando no escuro, ao relento, e com criança pequena. No caminho achava que estava rolando arrastão”, queixou-se.

FONTE:FOLHA DE PERNAMBUCO
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