Polícia acredita que o estupro de duas jovens no apartamento que residiam em Vitória de Santo Antão
A polícia acredita que o assalto seguido de estupro em um apartamento de quatro universitárias, no bairro da Matriz, em Vitória de Santo Antão, tenha sido um crime premeditado. Duas delas tiveram a consumação do ato sexual, a violência em outra delas foi tentada e a quarta foi protegida pelas demais. A suspeita é que os dois homens que
invadiram o imóvel vinham observando o dia a dia do prédio e sabiam que naquela residência havia apenas mulheres.
A violência contra as jovens, na madrugada dessa quarta-feira (11), chocou toda a cidade, que fica na Zona da Mata pernambucana, principalmente porque aconteceu em uma das áreas mais centrais do município e onde as famílias das estudantes achavam que elas estariam seguras. Os investigadores ainda buscam identificar a dupla e não descartam a confecção de retratos falados. Impressões digitais também foram coletadas em várias partes do imóvel para tentar chegar a autoria.
“Possivelmente, eles já tinham uma ideia de quantas moças tinham no apartamento. A gente acredita que eles já tinham feito esse levantamento antes”, disse a delegada da Mulher de Vitória, Bruna Falcão. Segundo ela, não são raras as queixas de furtos ou roubos no bairro da Matriz, mas nada que se compare ao que aconteceu com as jovens que tem idades de 20 e 21 anos. Uma pizzaria em frente à casa delas, inclusive tinha sido furtada no dia anterior.
As estudantes, três da UFPE e uma da Facol, haviam chegado das faculdades naquela noite e ficaram estudando até por volta das 1h30, quando foram surpreendidas. A delegada contou que os homens ficaram pouco mais de uma hora com as jovens e saíram do local calmamente levando celulares, televisores e computadores. “Estimamos que a ação desenvolveu-se entre 2h20 e 3h40. Depois, eles trancaram as quatro num quarto e jogaram a chave por baixo. Elas ficaram sem comunicação com ninguém, sem celular. Tinham medo de gritar e pedir ajuda porque não sabiam se eles estavam do lado de fora”, explicou a delegada. As moças ficaram nessa situação por mais de uma hora até que conseguiram, com uma ferramenta, puxar a chave por baixo da porta e se destrancar.
Ao amanhecer, as jovens buscaram ajuda da vizinha Inês Farias, 75. “Fiquei muito abalada porque era como se elas fossem minhas filhas”, lamentou. A idosa contou que na madrugada chegou a ver uma movimentação estranha de um homem na sua varanda, mas não escutou pedidos de socorro.
Bruna Falcão destacou que ainda não ficou claro como os suspeitos subiram no edifício. No local, a perícia encontrou uma tereza (corda de lençol) e um fio de telefone que podem ter sido utilizados para escalar o imóvel. Grades na estrutura também podem ter facilitado a investida. As jovens também narram não fazer ideia de como eles chegaram até o apartamento. Amparadas por muitos parentes, todas foram ouvidas na manhã e tarde dessa quarta, mas preferiram não conversar com a imprensa. Rapidamente, disseram apenas que nunca tinha visto os homens antes.
As duas jovens que tiveram a violência sexual consumada ainda passaram por exames sexológicos IML do Recife e foram acolhidas no Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa (SAM/WL). Muito abaladas, as vítimas demonstraram que não vão continuar em Vitória. Segundo a SDS, janeiro e fevereiro deste ano foram registrados 363 estupros em Pernambuco.
“Possivelmente, eles já tinham uma ideia de quantas moças tinham no apartamento. A gente acredita que eles já tinham feito esse levantamento antes”, disse a delegada da Mulher de Vitória, Bruna Falcão. Segundo ela, não são raras as queixas de furtos ou roubos no bairro da Matriz, mas nada que se compare ao que aconteceu com as jovens que tem idades de 20 e 21 anos. Uma pizzaria em frente à casa delas, inclusive tinha sido furtada no dia anterior.
As estudantes, três da UFPE e uma da Facol, haviam chegado das faculdades naquela noite e ficaram estudando até por volta das 1h30, quando foram surpreendidas. A delegada contou que os homens ficaram pouco mais de uma hora com as jovens e saíram do local calmamente levando celulares, televisores e computadores. “Estimamos que a ação desenvolveu-se entre 2h20 e 3h40. Depois, eles trancaram as quatro num quarto e jogaram a chave por baixo. Elas ficaram sem comunicação com ninguém, sem celular. Tinham medo de gritar e pedir ajuda porque não sabiam se eles estavam do lado de fora”, explicou a delegada. As moças ficaram nessa situação por mais de uma hora até que conseguiram, com uma ferramenta, puxar a chave por baixo da porta e se destrancar.
Ao amanhecer, as jovens buscaram ajuda da vizinha Inês Farias, 75. “Fiquei muito abalada porque era como se elas fossem minhas filhas”, lamentou. A idosa contou que na madrugada chegou a ver uma movimentação estranha de um homem na sua varanda, mas não escutou pedidos de socorro.
Bruna Falcão destacou que ainda não ficou claro como os suspeitos subiram no edifício. No local, a perícia encontrou uma tereza (corda de lençol) e um fio de telefone que podem ter sido utilizados para escalar o imóvel. Grades na estrutura também podem ter facilitado a investida. As jovens também narram não fazer ideia de como eles chegaram até o apartamento. Amparadas por muitos parentes, todas foram ouvidas na manhã e tarde dessa quarta, mas preferiram não conversar com a imprensa. Rapidamente, disseram apenas que nunca tinha visto os homens antes.
As duas jovens que tiveram a violência sexual consumada ainda passaram por exames sexológicos IML do Recife e foram acolhidas no Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa (SAM/WL). Muito abaladas, as vítimas demonstraram que não vão continuar em Vitória. Segundo a SDS, janeiro e fevereiro deste ano foram registrados 363 estupros em Pernambuco.
FONTE:FOLHA DE PERNAMBUCO
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