A recuperação da saúde financeira do município é uma inequívoca conquista da atual gestão municipal. Porém, mesmo realizando grandes obras e com dinheiro em caixa, a Prefeitura de Goiana depende da Câmara de Vereadores para aprovar um importante projeto de suplementação orçamentária e dar seguimento as ações da administração pública.
Há mais de 70 dias a referida suplementação tramita na Câmara Municipal sem qualquer avanço. Dela dependem serviços essenciais e de grande importância que são ofertados pela Prefeitura de Goiana, como, por exemplo, a limpeza pública, a merenda e o transporte escolar, o tratamento fora de domicílio (TFD), a compra de ambulâncias e medicamentos, além da construção de creches, reformas de praças, de unidades de Saúde e do Estádio Municipal Agamenon Magalhães.
Lamentavelmente a Câmara Municipal de Goiana, comandada pelo vereador Carlos Viégas Júnior, – apesar dos inúmeros apelos feitos pela atual gestão, realizados de forma pública – optou por não colocar o projeto de suplementação na pauta para votação. Desta forma, a Prefeitura de Goiana vem a público informar que diversos serviços públicos serão paralisados, uma vez que o município tem dinheiro, mas não tem o orçamento necessário aprovado pelos vereadores para poder efetuar os pagamentos.
Então, a partir desta quinta-feira (3/10) a Prefeitura se vê obrigada a paralisar os seguintes serviços e ações:
Saúde
– Postos de Saúde ficarão fechados;
– Medicamentos e insumos deixarão de ser comprados;
– Tratamento fora de domicílio (TFD) será interrompido (prejudicando pacientes que sofrem de insuficiência renal, câncer, microcefalia, entre outras graves doenças).
Educação
– Transporte escolar será paralisado por não haver meio de manter a frota de ônibus realizando as dezenas de rotas diariamente;
– As aulas nas escolas da rede municipal de ensino ficarão suspensas;
– A mereanda escolar deixará de ser comprada.
Serviços Públicos
– Prefeitura não conseguirá pagar a Central de Tratamento de Resíduos LTDA (CTR PE);
– Os serviços de limpeza pública serão paralisados.
Obras
– Diversas obras e reformas previstas pela atual gestão deixarão de ser realizadas enquanto a suplementação orçamentária não for aprovada.
Fonte: Secom / PMG
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