Política com “P” maiúsculo


O encontro entre os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva é talvez o ato mais simbólico para uma geração acostumada a vê-los disputando o poder em um país continental e cheio de nuances. Disputa essa que nunca excedeu o limite da democracia, um bem maior do nosso sistema político.

Esse foi a principal mensagem da já antológica foto, carregada de história e tradição. Você pode ter as mais duras críticas a Lula e ao que se tornaram os governos e a máquina do PT. Mas, por outro lado, é preciso reconhecer que o ex-presidente sempre aceitou o resultado das urnas, seja nas vitórias ou nas derrotas. Nem no ápice da sua popularidade, quando teve a chance de defender um terceiro mandato presidencial, Lula o fez.

Do outro, FHC com quase 90 anos de idade e talvez o ex-presidente que melhor soube se comportar após o mandato, negando-se a voltar a disputar cargos, abrindo espaço para novas lideranças do seu partido, o PSDB. Um comportamento íntegro, mantendo a distância regulamentar de qualquer articulação partidária.

Ninguém aqui está querendo apagar os erros nem santificar os dois ex-presidentes. Mas a decisão de se encontrarem e discutir o futuro do país é nobre. Política com “P” maiúsculo; deixar as desavenças de lado e voltar ao ponto inicial que os fez ingressarem na vida pública anos atrás. É disso que o Brasil precisa!

AGLOMERAÇÃO – Falando em símbolos, enquanto Lula e FHC se encontravam em São Paulo, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, estava provocando uma tremenda de uma aglomeração no Maranhão durante uma agenda administra. Mais um exemplo tenebroso. Em tempo, Bolsonaro recebeu uma multa do governador Flávio Dino por descumprir decretos estaduais que obrigam qualquer cidadão a usar máscara, manter o distanciamento social e não promover aglomeração como medidas sanitárias contra a covid-19. De acordo com a assessoria do governo do Maranhão, o valor pode variar entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. Bolsonaro tem 15 dias para apresentar sua defesa e, a partir daí, a Vigilância Sanitária, responsável pelo auto de infração, definirá o valor.


Fonte: Fala PE

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