Cerca de 70 alunos matriculados na Escola Técnica Estadual Alcides Nascimento Lins, localizada em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, fizeram protesto na tarde desta terça-feira (14) para reivindicar a conclusão da obra de construção de uma sede para a instituição. Com narizes de palhaço, cartazes e apitos, os estudantes ocuparam a calçada da Escola de Referência Carlos Frederico Maciel, situada na mesma cidade, onde estão tendo aula provisoriamente. Segundo denúncias, no prédio não há estrutura suficiente para acomodar o maior número de alunado. A obra que iniciou em 2010 tinha previsão de durar apenas um ano. O problema, mesmo sendo questionado por alunos e seus pais, persiste e foi denunciado no fórum de jornalismo colaborativo do Pernambuco.com, Cidadão Repórter.
A aluna Mariana Gomes, 15 anos, afirma que assiste aula em condições precárias. "Faltam cadeiras, mesas e quadros e foi necessário desfazer o laboratório de química e a sala da coordenação para comportar os estudantes. Estamos indignamos com esse atraso e os problemas enfrentados", desabafa. Mariana também conta que já passou até três semanas sem aula. "Ficamos mais de vinte dias sem ir à escola por causa das condições inadequadas. Falamos com a coordenação, mas até agora nada foi resolvido. Então estamos protestando porque é um jeito de mostrar que a gente precisa do prédio", justifica.
Os pais dos estudantes também se preocupam com a demora. "Eles não têm estrutura para estudar. Acho que para o governo é como se já tivesse inaugurado. Até a comida não é suficiente para todos", afirma a dona de casa Maria dos Santos, 37 anos, mãe de dois alunos da escola.
Duas turmas de primeiro e segundo anos estão ocupando o prédio da Escola de Referência e no momento apenas o curso de logística está sendo oferecido pela Escola Técnica com 140 alunos matriculados. A equipe de reportagem do Pernambuco.com procurou a direção da Escola de Referência Carlos Frederico Maciel, mas a responsável preferiu não se pronunciar.
De acordo com o encarregado da obra, João Lourenço da Silva, até julho deste ano estará tudo pronto. Segundo ele, a demora foi por conta da troca de equipe. “Sou o quarto encarregado que mandam para cá. Não sei poque, mas já houve várias mudanças”. A empresa responsável pela obra é a C.A. Construções Civis LTDA e o orçamento estipulado é de R$ 4.638.911,62.
A Secretaria de Educação do Estado explicou em nota que o atraso da obra foi ocasionado por uma "readequação" no projeto da Escola Técnica e que o caso aconteceu em todos os estados que integram o programa financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). "A modificação aumentou o tamanho das unidades, porém, a obra está dentro do prazo previsto após a alteração do projeto, ela deve ser entregue em julho deste ano", acrescentou. Apesar das denúncias, a assessoria do órgão garantiu que os alunos estão em salas de aula com a infraestrutura necessária.
Fonte :DIÁRIO DE PERNAMBUCO
A aluna Mariana Gomes, 15 anos, afirma que assiste aula em condições precárias. "Faltam cadeiras, mesas e quadros e foi necessário desfazer o laboratório de química e a sala da coordenação para comportar os estudantes. Estamos indignamos com esse atraso e os problemas enfrentados", desabafa. Mariana também conta que já passou até três semanas sem aula. "Ficamos mais de vinte dias sem ir à escola por causa das condições inadequadas. Falamos com a coordenação, mas até agora nada foi resolvido. Então estamos protestando porque é um jeito de mostrar que a gente precisa do prédio", justifica.
Os pais dos estudantes também se preocupam com a demora. "Eles não têm estrutura para estudar. Acho que para o governo é como se já tivesse inaugurado. Até a comida não é suficiente para todos", afirma a dona de casa Maria dos Santos, 37 anos, mãe de dois alunos da escola.
Duas turmas de primeiro e segundo anos estão ocupando o prédio da Escola de Referência e no momento apenas o curso de logística está sendo oferecido pela Escola Técnica com 140 alunos matriculados. A equipe de reportagem do Pernambuco.com procurou a direção da Escola de Referência Carlos Frederico Maciel, mas a responsável preferiu não se pronunciar.
De acordo com o encarregado da obra, João Lourenço da Silva, até julho deste ano estará tudo pronto. Segundo ele, a demora foi por conta da troca de equipe. “Sou o quarto encarregado que mandam para cá. Não sei poque, mas já houve várias mudanças”. A empresa responsável pela obra é a C.A. Construções Civis LTDA e o orçamento estipulado é de R$ 4.638.911,62.
A Secretaria de Educação do Estado explicou em nota que o atraso da obra foi ocasionado por uma "readequação" no projeto da Escola Técnica e que o caso aconteceu em todos os estados que integram o programa financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). "A modificação aumentou o tamanho das unidades, porém, a obra está dentro do prazo previsto após a alteração do projeto, ela deve ser entregue em julho deste ano", acrescentou. Apesar das denúncias, a assessoria do órgão garantiu que os alunos estão em salas de aula com a infraestrutura necessária.
Fonte :DIÁRIO DE PERNAMBUCO
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