Sport bate Naútico na Arena, mantém tabu e fatura 40º título pernambucano

Rubro-negro volta a vencer, agora por 1 a 0, e ergue taça na primeira final no palco da Copa do Mundo. Leão leva a melhor sobre o rival desde 1968

O lance que determinou a vitória por 1 a 0 sobre o Náutico veio acompanhado do grito de "É campeão!". Coube ao xerife Durval, ídolo da torcida rubro-negra, marcar o gol do título na Arena Pernambuco, casa do arquirrival, aos 31 minutos do segundo tempo. A partir daquele instante, o Timbu precisaria de dois gols em menos de 15 minutos para ter a chance de decidir nos pênaltis. Nada feito. O Leão é campeão pernambucano pela 40ª vez.

Após três anos de seca, o torcedor rubro-negro comemora o segundo título em duas semanas. De quebra, viu seu time manter um saboroso tabu sobre o tradicional adversário: desde 1968 o Sport não perde uma final para o Alvirrubro. Já são nove. Duas semanas atrás, a festa foi pelo título da Copa do Nordeste, na Arena Casteão.

Mais uma vez, o time rubro-negro soube suportar a pressão e tirar proveito da vantagem construída na Ilha do Retiro. As duas decisões começaram com vitória por 2 a 0, dentro de casa.

– Como sempre, o Náutico é vice, e nós somos campeões. Eu já tinha dito: a obrigação de vencer é de quem é da Primeira Divisão. Eles são da Segunda. Na verdade, não teve nem muita graça. Contra o Náutico é sempre assim – provocou o atacante Neto Baiano, artilheiro do time na competição com oito gols, logo após o apito final do árbitro.

Maioria nos mais de 30 mil presentes à primeira decisão da Arena Pernambuco, a torcida alvirrubra amarga mais um ano do jejum mantido desde 2004, ano da última conquista timbu.

Quando a bola rolou, o que se viu foi um cenário completamente distinto ao do primeiro jogo. Na primeira etapa, o Náutico teve mais posse de bola (58%) e chegou mais perto de abrir o placar. Jackson acertou uma bomba no travessão de Magrão. A necessidade do gol empurrou o Timbu ao ataque, mas Sport teve o mérito de conseguir equilibrar as ações e – ainda que com menos perigo – criou suas chances. Um cenário até certo ponto esperado, tendo em vista a vantagem do empate do Leão e a necessidade vital de gol do Timbu.

Na segunda etapa, o Náutico continuou a assustar. Magrão cresceu como um gigante à frente de Zé Mário aos 22 minutos. Um lance capital. Ele tirou com o pé a finalização, cara a cara. Menos de dez minutos depois, o lance decisivo. Brilhou a estrela de Durval, autor do gol de seu sexto título estadual com a camisa do Sport. Ele e Magrão, os maiores ídolos e campeões do elenco rubro-negro.

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